quinta-feira, 20 de agosto de 2009

E de novo os olhos...

Eu nunca o conheci muito bem. Era somente um dos personagens das histórias que vez ou outra caíam sobre a mesa naqueles costumeiros almoços em família.
De tudo que eu ouvia, sempre me pareceu que, embora de bom coração, era uma pessoa que deu muita dor de cabeça. Deixou muita dor, sofrimento e contas!... Vivia num mundo que não lhe poderia jamais pertencer. Mas mesmo assim, foi dessa forma que escolheu viver, às custas dos outros.
Mais uma vez, uma nova historinha sobre ele aparece. Segundo contam, não anda muito bem da vista.
Pode parecer um tanto ridículo, mas eu gosto de acreditar que existe uma pitada de humor do destino em tudo isso.
Conheço, e já escrevi algo sobre isso num post passado, pessoas que andaram vendo o mundo numa perspectiva, eu diria, meio distorcida. E não deu outra... tiveram problemas de vista.
Esse é só um terceiro caso sobre uma terceira pessoa.
Eu só fico pensando... eu sei que tudo isso pode ser só uma bobagem... mas, de repente, por que não atentar para isso? Os olhos são nossas janelas para o mundo. São utilizados em pinturas como verdadeiros símbolos, e às vezes, de uma importância maior na arte. Van Gogh mesmo costumava caprichar nos olhos da pessoa retratada (as vezes, ele mesmo).

























Então, se a vista não está muito bem, desconfie. Tá, eu sei que é bobagem no fundo, mas pode ser... pode ser... que lhe esteja faltando enxergar com mais clareza, com uma percepção e uma sensibilidade maiores. Enxergar usando mais a própria cabeça, e por que não, o coração.
O problema na vista seria só um catalisador para acelerar esse processo que anda se perdendo dentro de você.
Pelo menos é nessa ótica meio metafórica que eu vejo as coisas, rs.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Despedida

Eu vi tudo aquilo ser construído... as mudas sendo plantadas, a casa sendo erguida, as paredes sendo pintadas, a sala ser decorada, o pessoal festando, os pés dando frutos... o imóvel sendo vendido.
Toda a etapa, do começo ao fim, durou cerca de nove anos. Não que eu tenha verdadeiramente me apegado ao lugar como sou apegada a minha casa. Mas eu sei que ainda tinha muito sonho depositado junto àquela construção. Infelizmente, ao longo da vida, é preciso abrir mãos de certas coisas... e espero que os sonhos possam ser transferidos para um outro aconchego.
Por todos bons e felizes momentos que passei sob e também fora daquele teto, uma pequena recordação no blog.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Tanabata

Eu sei... Tanabata já passou, mas o gostinho pelas realizações de nossos mais íntimos e verdadeiros desejos ainda continua forte.
Essas fotos eu tirei no festival que teve em São Paulo na Liberdade, no mês passado.
Não sei quanto a vocês, mas eu ainda sou nova e ando empolgada com os projetos que ando arquitetando pra minha vida. Claro que eu tenho medo que as coisas simplesmente tomem um curso diferente, mas eu sempre fui de seguir em frente naquilo que eu quero.
O post de hoje não tem nada de mais, nenhuma citação de nenhum ilustre pensador, filósofo, escritor. É mais um lembrete a mim mesma, agora que as férias estão se esgotando, que é preciso ter foco. Não basta escrever um desejo num pedaço de papel e pendurá-lo num ramo de bambu e esquecê-lo. Não é assim que alcançamos nossos sonhos. A todos que têm muitos planos ainda a realizar, eu desejo nesse início de bimestre, muita força de vontade e perseverança!