Nada como a tranquilidade a portas abertas...
Deixa-as assim, amor, que o tempo é curto
E o amor demasiado para uma tarde só.
Venha aqui mais pra perto de mim e diz baixinho,
Porque o sussurro cai bem ao amor.
Não por medo, receio, prevenção ou alerta.
Diz que sou tua, que és meu, que somos para nós.
E que já me amas, embora sem pressa,
Porque as portas, meu amor, ora estão abertas.
E se posso, assim, te querer, despreocupada,
Quero-te sem o meu vulgar silêncio,
Pois que a noite chega colérica, sem aviso.
E, cerradas, as portas entopem o lugar.
Mas amar... ah, amar requer espaço!
Há uma vasta extensão entre delírios e abrigo.
Deixa-as assim, amor, que o tempo é curto
E o amor demasiado para uma tarde só.
Venha aqui mais pra perto de mim e diz baixinho,
Porque o sussurro cai bem ao amor.
Não por medo, receio, prevenção ou alerta.
Diz que sou tua, que és meu, que somos para nós.
E que já me amas, embora sem pressa,
Porque as portas, meu amor, ora estão abertas.
E se posso, assim, te querer, despreocupada,
Quero-te sem o meu vulgar silêncio,
Pois que a noite chega colérica, sem aviso.
E, cerradas, as portas entopem o lugar.
Mas amar... ah, amar requer espaço!
Há uma vasta extensão entre delírios e abrigo.