Estava eu aqui meio desanimada com o andamento dos fatos em minha vida, uma mesmice com muitos precedentes - cuja trilha sonora seria totalmente oportuna ao som de "What's up - 4non blondes", exceto que não tenho 25 anos - até que me deparei com uma frase que anotei do livro Ficções, de J. Luis Borges, e senti que, de certa forma, esse sentimento incômodo foi por ora afastado.
"... a realidade não tem a menor obrigação de ser interessante".
Realmente, não tem mesmo a menor obrigação. Talvez a única que tenha a obrigação de ser interessante seja eu mesma, se eu quiser me sentir fora das bordas da realidade.
"... a realidade não tem a menor obrigação de ser interessante".
Realmente, não tem mesmo a menor obrigação. Talvez a única que tenha a obrigação de ser interessante seja eu mesma, se eu quiser me sentir fora das bordas da realidade.
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