Velha história da grama do vizinho ser mais verde, a busca pela satisfação pessoal parece algo infindável (se você não é um monge budista ou algo que o valha).
Sempre tem algo que nos incomoda, algo que nos outros parece ter mais destaque (embora a própria pessoa também deva ter a mesma sensação quando volta seus olhos para nós).
Eu sei que é preciso ter leveza na vida, e não se levar tão a sério e mais uma série de blablablás que escutamos, lemos e falamos por aí. Mas, convenhamos, não é fácil. Todo mundo quer ser feliz, oras. Ninguém quer se sentir menos ou menor, mas acontece que o mundo é formado de gente e mais gentes, e as comparações ocorrem de maneira quase inevitável. E o mais triste de tudo isso é que nós mesmos sempre começamos a comparar: o outro e o "eu".
A questão que fica é: se sempre dizem para não nos importarmos com o que os outros pensam de nós, como calar esse "eu" que é mais contra mim que a meu favor?
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