segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Halloween

Hoje é dia de Halloween!!! Mais conhecido como Dia das Bruxas, no Brasil a data passa bem discretamente, no máximo com escolinhas de inglês realizando algumas festinhas particulares para os alunos se divertirem. Eu adorava quando era criança (tá, se me convidassem, acho que ainda hoje iria, e me divertiria tanto como antigamente), todo aquele pessoal vestido à caráter, as brincadeiras que eles faziam de "casa mal assombrada", os gritos espontâneos da garotada, muitas guloseimas, o famoso jack o'latern. Era  uma desculpa simplesmente maravilhosa para capricharmos na decoração. 
Só para entrar no clima, divulgo umas fotos do blog Cake Event. Achei uma graça. Fecho o mês, e agora... reapareço para as festas de fim de ano!





sábado, 29 de outubro de 2011

Whose fountains are within

Frase linda...

"I may not hope from outward forms to win
The passion and the life, whose fountains are within".

Não posso esperar ganhar de formas exteriores/ A paixão e a vida, cujas fontes se encontram dentro de mim.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Música boa é outra história...

É como eu sempre digo, adoro música. O tipo? Qualquer um que mexa com minha alma.
Não sou fã de games, embora confesse que jogue alguns com certa frequência (alguém falou Tetris?). Mas há alguns por aí, que, embora eu nunca tenha jogado, a trilha sonora é linda.
Aqui vai um exemplo, do evento VGL 2011. Espero que gostem.

sábado, 8 de outubro de 2011

Um cantinho projetado para sonhar



Ok, é a foto de uma varanda de um show room. Mas para mim, é um cantinho feito para se jogar e delirar com os sonhos. Afinal, sonhar também é importante.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O legal do "happy dead"

No meu aniversário acabei ganhando uma regatinha do Camiseteria. Foi meio que surpresa. Eu havia pré-selecionado algumas estampas, mas não fazia ideia de qual ganharia, e, ainda, sinceramente, até o dia da festa, eu já havia me esquecido completamente de todas elas. A estampa é justamente essa que coloco no post.
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Pois bem. Pode não ser dos preferidos de muitas pessoas. Seja porque são... MORTOS (oras), seja porque tem um ar de infantil, ou poderiam simplesmente resumir tudo em "tens um mau gosto... um gosto pra lá de duvidoso". Tudo bem, respeito todas as opiniões. Mas, uma vez isso deixado claro, passo a expor a minha, que não cá está para persuadir ninguém, afinal, meu objetivo não é revender a regatinha, gostei muito dela!
Tenho que começar me recontando. Eu, quando criança, costumava brincar num parquinho do clube de onde era sócia. Aquele lugar já foi bonito. Hoje, desconfio que inexiste, afinal, a sede foi vendida. Mas mesmo ao decorrer de minha infância, fui pouco a pouco vendo os brinquedos descascarem, começarem a enferrujar,  perderem o fluido, e rangerem naquele espaço que também foi perdendo as crianças que se tornaram adolescentes num piscar de olhos. Enfim, tornou-se um lugar desabitado, sem encanto, e, aos meus olhos, sombrio. Eu tinha um certo medo de brincar lá. Havia também uma casinha de alta tensão, e aquela placa de aviso com tais dizeres e a figura de uma caveira.
Sim, eu morria de medo daquela placa. Não ligava para o choque, até porque, eu jamais chegava perto o suficiente da dita casinha. Mas aquela caveira... ah, ela brincava com meu imaginário. Para mim, que creio  na época nem ter suficiente discernimento para saber o que era "alta tensão", me passavam várias coisas à mente, menos choque. Imaginava espíritos, fantasmas, esqueletos de crianças saindo daquela casinha.
Hoje, claro, dou boas risadas. E o mais engraçado disso tudo, é o contraste. Não sei o que exatamente havia lá para ser necessário o alerta de perigo: casa de máquinas, gerador, não sei, e perdoem minha ignorância. Mas... precisavam colocar aquilo num parquinho de crianças? Num playground?! Por quê?
Um lugar destinado às crianças, à diversão, à alegria.
Como disse, hoje dou boas risadas disso tudo. Inclusive, hoje sou uma grande adepta dessa moda skull. Não que tenha começado a usar caveiras como acessórios em função da moda. Meu interesse veio antes, e a moda não quis ir embora pelo visto.
Perguntam-me por que essa paixão toda repentina por caveiras?
Porque para mim, ela é um símbolo. Não da morte. Não mais. Representa todo meu amadurecimento. Tanta informação contida numa caveira! Como assim? É simples. E eu explico o contraste que antes havia mencionado.
Quando no parquinho do clube, criança que era, a caveira, ali, naquela placa, tinha uma função de extrema importância: alertar aos baixinhos que ali não era lugar de brincar de esconde-esconde, por exemplo, de escalada, ali era, numa palavra, perigoso. Aquele perigo nem um pouco sedutor. Aquele perigo de morte mesmo! Mas não era nada disso que eu via quando olhava para aquela caveira.
Hoje em dia, no entanto, pode ver, a morte aparece em desenhos para as crianças. É para elas gostarem daquela figura da morte! Não daquele jeito assustador, mas no melhor estilo "happy dead". Veja-se nosso querido Tim Burton. Ele é a prova viva (trocadilho sem graça) disso. Lembro-me de quando vi "A noiva cadáver", e o "mundo dos mortos" tinha bem mais cores que a vida "terrena e carnal". Tudo era mais divertido entre os mortos. Por que isso?
No caso do Tim Burton, porque ele é um gótico, isso é fato. Mas não é o meu caso.
Meu caso é que eu cresci, amadureci. Tirei muitos "fantasmas" da minha vida. Fantasmas, por exemplo, de assombrações mesmo, mas também da ingenuidade, da inocência, da  ignorância, do não entender tantas coisas da vida. É a constatação de todas essas coisas que me ocorre quando vejo uma caveira.
E hoje, ela fica por aí, estampada em camisetas, penduradas em pingente, no sentido mais alegre e cool possível. Mas hoje, não sou uma criança que gosta de caveirinhas desenhadas no melhor estilo "cute", feito desenho animado. Sou uma adulta, que se encantou pela arte de fazer dos antigos medos uma mudança de paradigma. Ou quem sabe, uma forma diferente de encarar as coisas.

sábado, 1 de outubro de 2011

Ao meu ser empático, por assim dizer...

Extraído de pensamentos profundos de uma mente um tanto "sui generis" - obrigada pela partilha sincera de tais ideias!

"Ei!", era assim que muitas vezes você me corrigia. E eu ficava feliz. Tinha um jeito diferente de falar. Na verdade, nunca o ouvi falar assim, eu apenas lia essas duas letrinhas... mas imaginava uma careta de pouco conformado surgir em sua face.
Seu jeito seco de se despedir, quando a conversa começava a fluir tão bem, mas sempre alimentando já aquela saudade que eu sabia que iria nascer logo em seguida. 
Suas perguntas, às vezes tão difíceis de responder, seja porque me deixavam sem graça, às vezes com lágrimas querendo pular para fora dos olhos... seja porque me pegavam de surpresa.
Longas conversas, muitas risadas, algumas lágrimas (da  minha parte - ixi, foi-se outro segredo à revelação).
...
Não sei o que somos. Não nos considero amigos, embora tenha lhe revelado algum dos meus mais humilhantes e invasivos segredos. Mas alguns permanecem, para manter o mistério que porventura lhe pusesse mais curiosidade sobre mim, certo?
Mas não é por mal considerá-lo. Muito pelo contrário. Já lhe disse que começou tudo pela empatia, não é mesmo? Não somos amigos porque ainda ficamos no plano muito virtual... não nos conhecemos tão bem quanto gostaria. Nossas longas conversas, em sua grande maioria, deram-se virtualmente... bem poucas pessoalmente, embora uma delas (não assim tão longa) tenha se dado quase aos cochichos, um no ouvido do outro. 
E, logicamente, se não avançamos ao plano de amigos, dificilmente eu me consideraria apaixonada por você. Não que isso também tenha uma má conotação. É simplesmente por uma questão cronológica e de logística: não deu tempo de chegar a tanto. 
Mas a tal da empatia... ah... essa não foi embora.
Empatia por quê? Porque me identifiquei tanto com você já logo no início, quando captei um ar de "nerd", de sabichão (é isso mesmo), um quê de falsa arrogância, mas também muitas ideias parecidas. Eu me vi mergulhada numa porção do seu EU. Achei-o maduro (não que eu seja), e é tão bom ter pessoas maduras para trocar algumas palavras. 
Fiz de você dono de um poema, conjecturamos alguns atos futuros, confidenciamos outros tantos passados...
Sinceramente, esses pensamentos não têm fim.... vêm e vão, sem pedir licença alguma ficam desfilando pela minha mente. 
O que isso significa, eu não sei, sei que foi preciso me sentar e dividi-los aqui, acaso pudessem chegar até você.