sábado, 30 de julho de 2011

Um dia para a beleza...

Chega o fim de semana nos agitados centros urbanos. Papais e mamães levam os filhos para passear nos shoppings; casais de namorados apaixonados vão pegar um cineminha; os solteiros baladeiros vão curtir uma festa; os amigos fazem aquele churrasco; os grupos de terceira idade mais animados vão fazer algum trabalho voluntário em festivais na cidade. 
Mas e se não tem shopping, não há opção de cinema, não tem balada, não tem festa à vista, não tem amigos para churrasco e não se está na terceira idade?
Bom... aí uma alternativa é cuidar de nós mesmos. 
É incrível como tirar um dia para fazermos tudo aquilo que a correria da semana não nos permitiu fazer pode ser tão prazeroso. 
Para algumas pessoas cuidar de si pode ser agendar uma consulta no dentista pelo sábado de manhã, ou mesmo fazer aquele check-up no cardiologista. 
Cuidar de si pode ser também ler algo descontraído, diferente daquela seriedade toda que somos obrigados a engolir no dia a dia do trabalho: relatórios, ofícios, resenhas, teses... papelada que mata a criança escondida dentro de qualquer adulto. Então, um bom livro de ficção, romance, aventura afastaria esse espírito assombroso que existe no ambiente laboral e traria de volta uma mente aberta à diversão.
Cuidar de si pode ser também assistir aquele filme em casa que seu amigo emprestou com tanta boa recomendação e você prometeu que assistiria, mas nem abriu a caixinha do dvd. Aliás, abrindo um parênteses aqui, acabei me lembrando do Sebastian Marshall, que em um de seus newsletter ele deu um grande conselho: quando alguém te recomenda algo com muito, mas muito entusiasmo, faça aquilo que lhe foi recomendado. Há uma grande chance de você se arrepender e se perguntar do porquê não fez aquilo antes. E se alguém tem tanto entusiasmo, acredite, a coisa deve ser realmente muito boa, ou pelo menos ter o seu valor. 
Mas cuidar de si pode ser também um simples dia para se olhar no espelho, fazer caras e bocas, fazer uma máscara de tratamento facial, maquiar-se como se fosse sair para A festa da sua vida, escolher um bonito vestido (mesmo que ninguém vá te ver), e curtir saber que se você quiser, pode derrubar meio mundo a seus pés. Afinal, ter um pouco de autoestima não mata ninguém.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mexa-se!

A tecnologia tem ajudado: todo mundo tem um pequeno destaque nos dias de hoje se quiser. Basta um clique e um loading, e pronto, existe um vídeo seu na internet. No geral isso não é ruim. Até discordo de James Ellroy, autor do livro "Dália Negra", que esteve no Flip e criticou os blogs.  Para ele, todo dono de blog se acha um escritor. Eu não creio que todos os blogueiros se vejam como escritores. Eu não sou escritora nem tenho ilusões de que assim possa ser chamada. Sou uma pessoa normal que tem ideias e tem vontade de dividi-las. Nada mais. 
Ok, mas se no geral toda essa parafernália do mundo moderno não é ruim, o que há de ruim? 
O ruim é que algumas pessoas se deixam seduzir por essa aparente exposição pública que ganham internet a fora e, como se isso fosse o mais importante, param no tempo. 
Como assim param no tempo?
O menino posta um vídeo seu no youtube desabafando sobre não sei o quê. Os amigos acabam vendo o vídeo. O vídeo ganha alguns acessos. O menino começa a se inflar só em ego. E então, ele vai querer mais. E o que ele vai fazer para ter mais? Ora, fará só o mais do mesmo. E tem nisso o ponto alto de sua adolescência. 
Por que os jovens hoje não procuram outros tipos de destaque? 
Eu não nego. Adoro ter destaque. Nem sempre é possível, claro. Mas eu gostava de ter destaque no colégio, nos cursos que frequentava. Esse tipo de destaque eu vejo com um destaque saudável. Agora, aparecer um vídeo seu no youtube que só alcança uma fama quase autodestrutiva (nasce para morrer no esquecimento)... não vejo com bons olhos. 
Você pode até pensar: e destaque na escola não é autodestrutivo? Claro, também nasce para cair em completo oblivião. Mas o que eu ganhei com esse destaque ninguém me tira. Ora, eu APRENDI. Eu APREENDI conteúdo. Eu cresci. Eu aderi algo a mim. Dá para entender a diferença?
E essa fama autodestrutiva, fácil de se conquistar, não apenas não acrescenta nada como também não nos permite progredir. É uma fama que não se sustenta, só causa uma depressão enorme no infeliz que acreditava que aquilo era tudo de mais importante que havia. E não é diferente quando as celebridades caem. A fama que não acrescenta nada a você como pessoa humana só pode ser autodestrutiva. A pessoa se deprime quando o mais do mesmo não tem mais graça para ninguém (nem para ele mesmo que começou tudo).
Mas é difícil colocar isso na cabeça de nossos jovens. 
Tudo que posso dizer é: não se esforce para ter 1000 ridículas visualizações no seu vídeo. Isso não vale a pena. Esforce-se para querer ser grande, grande em espírito. Mexa-se! Procure ler com frequencia, ver filmes ricos em conteúdo, aprenda um novo idioma, tenha amigos mais inteligentes que você. 
Tenha o desejo de crescer.
E seja feliz!


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Coisas da minha infância...

Dizem que quem vive de passado é museu. Não sei quem inventou essa frase horrível. Todo mundo vive de passado. Pode até ser diferente hoje de quem era no passado. Mas, pode ter certeza, foi justamente por causa de algo que ocorreu no passado que se sentiu a necessidade de mudar, ou mesmo nem percebeu como as coisas evoluem naturalmente. Mas a noção de evolução não existe sem o conhecimento do passado.
Para falar a verdade do que penso, é muito bom reviver o passado em memória (ou via post - por que não?). Às vezes, buscar os fatos escondidos no fundo de nossas mais remotas lembranças ajuda a sabermos quem somos hoje no presente.
Maaaaas... deixando um pouco a filosofia de lado, venho apenas dividir algumas lembranças aqui do meu passado. Não porque esteja exatamente nostálgica, nem porque queira saber agora quem eu sou (e não que eu já saiba). Foi só aquele sentimento de "Nossa! É verdade! Eu fazia/via isso quando era criança!".
Pois é. Aí vai uma lista. Não é um top ten, pois não elegi preferência alguma, deixei apenas a mente ir pescando as recordações. Amusez vous! 

1) Eu brincava de barbie... 




















Ahhh! Sério?! Achei que menina nunca brincava de barbie...

É, mas eu gostava de brincar com meus irmãos... NÃO! Eles não brincavam de barbie.
Eles brincavam de... 

Comandos em ação!!!
Ou então de...

Tartarugas Ninjas!!!


















Eu só não lembro se meu irmão, o Leo, tinha o Leonardo... ou se era outro...

Mas uma coisa que nunca fizemos foi brincar eu com minha barbie e eles com os bonequinhos de...

Cavaleiros do zodíaco!!!



















Mas eu confesso. Eu largava minhas Barbies pra brincar com bonequinhos de...

Power Rangers!!!















Mas, além dos bonequinhos, às vezes também fingíamos que éramos os power rangers em carne e osso... e fazíamos máscara de papel deles... mas acaba tudo em piscina...

E também, lembrando um pouco de Toy Story 3... eu brincava de Barbie e meu irmão caçula com seus bonecos de Toy Story e seus bichinhos da Disney (Mickey e Cia).


















2) Mas além de Barbie, eu brincava também de Lego




















Pra falar a verdade, o mais legal era montar. E como quase nenhuma coleção ficou realmente preservada (a gente misturava tudo), montávamos uma cidade inteira. Quando íamos brincar, para estrear a cidade... a graça sumia em 3 min. E aí proclamávamos o DIA DA REFOOOORMA!!! na cidade. Era legal destruir também. Mas não podíamos fazer isso à noite... segundo meus pais, fazia muito barulho...

3) Brincava de carrinho...
Hot wheels mesmo e outros que a gente "herdou" do meu pai e do meu tio...



















Agora... o que eu Nunca imaginei é que eu fosse querer um carro que a gente tinha de miniatura... Um mini-cooper!!! (sem imagem mesmo)

4) Tínhamos os Manuais da Turma da Mônica. Sinceramente, eu gostava mais do Manual de Aventuras do Cebolinha... e dos famosos biscoitos de marinheiro!!!




















5) Eu e meus irmãos tínhamos em conjunto o álbum de figurinhas do Senninha...















6) Arrancava o colchão da cama, dobrava-o colocando entre a cama e o armário e fazia uma barraquinha...
(não achei nada parecido parai ilustrar... mas era bem divertido!)

7) Brincava de gato-mia com cabra-cega, ao qual adaptamos ao nome de "quarto escuro". Sem bobagens, gente. Éramos criança. Ahn... detalhe: para sabermos onde o procurador estava, ele tinha que ficar andando com o bonequinho do Rex de Toy Story, que tinha a barriga e dentes que brilhavam no escuro...
















8) Soltava bolhas de sabão...

















9) Subia no telhado...














10) Brincava de escolinha com meu irmão caçula... mas não havia hierarquia, revezávamos entre quem era aluno e quem era professor. Ele era professor de uma língua que ele mesmo tinha inventado. Recuso-me a revelar o nome da língua... será que ele ainda lembra?

E vocês, caros leitores, brincavam do quê? Faziam o quê em suas infâncias?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Frase do dia...

Eterno Fernando Pessoa...

Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.


terça-feira, 12 de julho de 2011

Pra divulgar...

Alunos denunciam falta de estrutura na UFMT

MEDICINA

Caroline Rodrigues / Da Redação

Alunos do curso de medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) denunciam que a
carga horária não está sendo cumprida pela instituição. Eles reclamam ainda que houve a ampliação do número de vagas ofertadas, passando de 40 para 80. No entanto, os investimentos em laboratórios e instituições hospitalares para realização do estágio não foram realizados. Um documento, relacionando os
problemas, foi encaminhado para o  Ministério Público Federal (MPF).
O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) foi chamado para intermediar as negociações, que segundo os acadêmicos chegou em um momento crítico. O presidente da entidade, Edinaldo Lemos, explica que os alunos estão em greve há 30 dias e até ontem não tiveram nenhum posicionamento da reitoria da UFMT. Conforme Lemos, será marcada uma reunião, ainda esta semana, com os responsáveis pelo departamento de Medicina para tentar uma solução.
O atual sistema de ensino foi aprovado com base em um projeto de expansão que nunca saiu do papel, argumentam os alunos. O plano garantia contratação de mais professores e técnicos de nível superior e médio, reforma e construção de salas de aula e construção de novo Hospital Universitário, que não tem sequer previsão para o começo das obras.
Outro lado - A UFMT foi procurada pela reportagem para falar sobre o assunto, mas não retornou as
ligações até o fechamento da edição.

Fonte: Gazeta Digital/MT - Judiciário/Ministério Público Federal em 07, de julho de 2011.

domingo, 10 de julho de 2011

Leituras...


Ler é tudo de bom. Clichê. Recomecemos.
Ler é preciso. Paródia, das mais sem criatividade. Tentemos de novo.
Ler é... 
Tudo bem, falemos do fundo de nossa alma. No caso, deixe-me falar do fundo da minha alma.
Ler é uma das atividades que faço desde pequena. É verdade, nem sempre fui fã da leitura. E, sinceramente, até hoje eu tenho uma preguiça enorme de ler. Quantas vezes blogs de textos interessantíssimos não foram vítimas da barra de rolagem apressada. Sim, essa barrinha do lado, que o mouse hoje ainda facilita mais. Pois é, quando não se está a fim de ler, a seta do mouse vai direto de cima a baixo, às vezes pausa para ver uma imagem no meio do post. Mas se o post não tem imagem... ih, daí danou-se.
Mas, mesmo tendo que lutar contra essa preguiça, a verdade é que sempre fui também disciplinada. Não tão disciplinada talvez como Sophia (a filha da mãe chinesa*), mas disciplinada o suficiente para se vencer pequenos desafios diários. 
Nunca tiveram de me obrigar a ler nada. Se me pedissem para ler, eu lia. Se não precisava ler o livro todo, mas apenas um capítulo, acho que por pura teimosia e algo de vaidade, eu lia o livro todo. 
Mesmo assim, há diversos livros clássicos que ainda não constam na minha lista de livros lidos. 
Tenho uma lista armazenada em meu computador, com títulos que me lembro de ter lido desde 2006 (sim, portanto há muitos livros de fora, infelizmente), e um perfil com alguns livros no Shelfari
Hoje eu concluí a leitura de "O grito de guerra da mãe-tigre", de Amy Chua, e logo arrematei o início de Robinson Crusoe, clássico de Daniel Defoe. Ainda nem saí do primeiro capítulo, mas só a leitura da Introdução, escrita por Paul Theroux, me deixou empolgadíssima. Estou lendo na versão original, inglês, e, reproduzirei algumas palavras de Theroux: 

It is a success story - of fall and rise; it is also a narrative of purification, with the most downright details as well as something approaching the spiritual. Not surprinsingly, this novel has been in print and popular for almost three hundred years. 

Minha tradução: 
É uma história de sucesso - de queda e ascensão; é também uma narrativa de purificação, com os detalhes mais sinceros, bem como algo próximo ao espiritual. Não surpresamente, este romance tem sido impresso e popular por quase trezentos anos. 

Com esse ponto de vista, digam-me, dá ou não dá vontade de ler um livro desses? Queda e ascensão. Gostei muito da interpretação geral dada ao livro. Infelizmente, confesso que por pré-conceitos, sempre tive a ideia equivocada de uma estória sobre um náufrago e a sobrevivência. Nada mais.
É por isso que, como eu ia dizendo lá começo... ler é simplesmente maravilhoso. Quanto mais se lê, mais nossa mente se abre, mais é fácil apaixonar-se pela vida, pela riqueza de detalhes tantas vezes invisíveis àqueles que não se entregam aos prazeres da leitura.
Ler é preciso, sim. E me desculpem a paródia.
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*Sophia, a primogênita no livro O grito de guerra da mãe-tigre - Amy Chua.