terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Amazon

Desculpe a propaganda, mas gostei de comprar livros pela Amazon! Chegaram, e lindos!
Ok, valeu o desabafo. 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Campanha do Livro "O universo infinito das histórias"- Droga Raia

Sempre quis doar livros. Mas confesso que morria de preguiça de ir até a biblioteca pública de minha cidade. Eis que vejo acontecendo uma campanha de doação de livros pela rede de farmácias Droga Raia. Farmácia tem aos montes! Me animei, e este ano fico feliz de dizer que fiz minha primeira doação de livros. Parabéns pela iniciativa, DROGA RAIA.
Segundo o site RP1, desde quando iniciaram a campanha, no ano de 2009, já foram arrecadados mais de 490 mil livros, que foram distribuídos por mais de 600 instituições pelo Brasil.
Participe você também!

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Cartão Postal

Tom Browne
563 Sebastian Place
Bronx, NY 10053

Meu preceito: Se você pode fazer uma pessoa feliz com algo tão simples, por que não fazer?

Outro: "Continue a nadar" - Procurando Nemo

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Tempo

"O melhor ativo que você pode ter é o tempo" - Rafael Seabra
Verdade, verdade...

Fique onde está e então corra

Se eu só pudesse indicar DOIS livros de cada autor que eu amo, do John Boyne eu indicaria "O garoto no convés" e "Fique onde está e então corra". 
Juro que quando começaram a divulgar "Fique onde está...", eu fiquei empolgada, mas nem tanto. Dei um share básico no Face, marcando meu namorado (para ele ter a grande sacada de me comprar um quando desse na telha), e acabei ganhando o livro dele (uma coincidência e tanto, vocês não acham?).
Só uns três dias atrás, no entanto, é que tive a oportunidade de lê-lo. Eu o devorei. Fazia tempo que isso não acontecia, por mais que eu adore ler.

"Fique onde está e então corra" é uma prova de que livro grosso não é sinônimo de livro bom. Não me levem a mal, eu gostei muito do "O ladrão do tempo", por exemplo, mas "Fique onde está e então corra" está, para mim, numa categoria muito acima de "O ladrão do tempo". 

Sobre o que é o livro?
É a história de Alfie Summerfield, um garoto londrino que no início da história está comemorando seu aniversário de 05 anos. Bem no dia em que as batalhas da Primeira Grande Guerra começaram: 28 de julho de 1914. 
Seu pai, Georgie um leiteiro muito corajoso, resolve se alistar voluntariamente, a contragosto de sua esposa, Margie e sua mãe, vovó Summerfield. Depois que a guerra começou, as coisas mudaram bastante na rua Damley, onde Alfie vivia com seus pais. Uma delas é justamente que seu pai está ausente. Georgie sempre mandava cartas no começo, mas com o tempo elas foram se tornando menos frequentes, e quando chegavam, Margie as escondia do filho, que acabava encontrando debaixo do colchão, até que um dia não encontra mais nenhuma, e, como um trem que emite um ruído contínuo e insistente, levando embora entes queridos, ele só conseguia pensar "morreu-meu-pai-morreu-meu-pai-morreu-meu-pai-morreu...". E todos os dias ele abria o jornal na página de óbitos, para conferir se o número que deram ao seu pai, quando se alistou, aparecia.
Esperto, Alfie não se conforma com as respostas vagas da mãe, quando lhe perguntava onde estava seu pai e ouvia as palavras "ele está numa missão secreta para o governo, e por isso não pode escrever" (ou coisa do tipo, estou obviamente parafraseando). Assim, acaba indo atrás de informações, mas nunca as obtém de ninguém. Até que um dia, uma pista de onde seu pai poderia estar cai literalmente do céu. E então, ele vai atrás do seu pai.
Essa não é uma história sobre a Primeira Guerra Mundial. É uma história sobre o amor, acredite. 

Se eu não tinha ficado empolgada com o anúncio, posso dizer que chorei horrores lendo o livro. Alfie cativa o leitor desde o começo, com sua simplicidade e bondade. Há uma passagem no livro que me emocionou em especial, porque ele demonstra que para resgatar alguém é preciso, antes de mais nada resgatar memórias. E é com a simplicidade de Alfie que ele faz isso. Não reavivando uma memória complexa e cheia de detalhes, mas justamente aquela, do dia a dia, que as pessoas às vezes deixam passar despercebidas. Para mim, esse foi o grande trunfo do livro. 

domingo, 28 de setembro de 2014

De Praga para Londres

"Pela melhor razão do mundo. Por amor".
Não poderia concordar mais, Sr, Janáček.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Verso

Postando porque gostei da quadra. Simples assim.

"O Dedo Movente escreve; e, tendo escrito
Avança: nem todas as tuas Preces ou Sabedoria
Podem fazê-lo cancelar meio Verso
Nem tuas lágrimas apagarão uma só palavra".

Rubaiyat - Omar Khayyam

sábado, 23 de agosto de 2014

"Que cara bonitinho..."

Você sabe que se apaixonou pela pessoa certa quando está fazendo uma das coisas que mais gosta na vida (no meu caso, estar numa livraria), e mesmo assim se distrair ao ver um cara bonitinho, e depois, quando ele chega mais perto, você perceber que é seu próprio namorado. Hahahaha... Essa foi a do dia. 

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Motivacional, ou tipo isso

"Se correndo com os que iam a pé te cansaram, como contenderás com os que vão a cavalos? E se em terras de paz não estavas seguro, como farás na floresta do Jordão?" (Jeremias 12:5)

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Um desabafo...

Bons filmes já nos ensinaram: às vezes, quando planejamos uma coisa, acontece outra melhor do que esperávamos. 
Eu sei que fiz uma lista de metas para o ano de 2014 que está guardada aos cuidados de mamãe. Sei que fingi ao longo do ano de que não me lembrava delas, para ignorá-las, sem levá-las muito a sério. É claro que eu ainda pretendo realizar algumas delas, e outras, que eu descumpri e não tem mais volta, posso tentar ainda dar uma amenizada. É só que de repente, agora (ah, o velho "outrora agora"), me pareceu bastante irrelevante ter a meta de não tomar refrigerante o ano inteiro (coisa que eu fiz em quantidade não ignorável). Não que agora eu me sinta no direito de beber refrigerante quando eu bem quiser. Eu nem sou tão fã assim. É só aquela coisa, de você ir a um lugar e ser a única coisa que servem (sim, porque eu também não sou uma pessoa que bebe álcool. Para falar a verdade, eu sou bem quadradinha).
Eu sei que estou ganhando a fama de chata. Eu sei que é muito fácil as pessoas começarem a reclamar, quiçá por inveja, quando eu acho que deveria caber admiração. Mas as pessoas, em geral, não são tão amistosas assim. Basta ver alguém numa situação melhor e logo já começam a querer puxá-la para baixo.
Eu não vou mentir, não tenho vergonha de ficar postando no facebook e em outras redes sociais sobre meus êxitos, minhas atividades físicas matinais, de admitir que acordo cedo para conseguir dar conta de tudo que espero do meu dia. Vão me chamar de chata, de "certinha", que seja. Estou fazendo por mim e por mais ninguém. Eu gosto de ir dormir com a sensação de que fiz minha parte, de que eu passei o dia, e não de que o dia passou por mim. Simples assim. E se vale a pena ser a vida inteira assim? Olha, eu sinceramente, não sei. O que sei é que a vida é feita de dias. "Mas e os momentos?", podem me perguntar. Ora, eu sei que no final das contas são os bons momentos que fazem da nossa vida maravilhosa. Mas eu não vejo porque não caibam momentos inesquecíveis numa rotina de disciplina. E, de verdade, vai, eu posso parecer mais quadrada do que realmente sou. Ninguém é de ferro, eu tenho meus baixos, eu tenho preguiça, eu tenho falta de concentração, tenho fome, insônia. É só que eu não vou perder todas as vezes pra essas coisas tão normais.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

50 questions that will free your mind

I don't actually remember if I'd already answered it. Anyway, if I did, I'm sure it's been at least a year ago. And things change. So, here I am, while I still have some free time, to put things clear for me (and for anyone who cares reading it).
The quiz is from Marc and Angel Hack Life
Let's get it started!

These questions have no right or wrong answers.
Because sometimes asking the right questions is the answer.

01. How old would you be if you didn’t know how old you are? At least 40. Yeah, I'm a lady.
02. Which is worse, failing or never trying? Never trying.
03. If life is so short, why do we do so many things we don’t like and like so many things we don’t do? I believe we're not really "designed" to live life as it would end the very next day. Pity
04. When it’s all said and done, will you have said more than you’ve done? You wanna know why I don't speak out loud my thoughts? I know not everything will be accomplished.
05. What is the one thing you’d most like to change about the world? Love
06. If happiness was the national currency, what kind of work would make you rich? Reading books on the bed with my beloved one.
07. Are you doing what you believe in, or are you settling for what you are doing? I don't see why can't we do both in life.
08. If the average human life span was 40 years, how would you live your life differently? No, not really.
09. To what degree have you actually controlled the course your life has taken? I believed I did a great deal. The rest was luck.
10. Are you more worried about doing things right, or doing the right things? Doing things right. I'm not imune to criticism, you see?
11. You’re having lunch with three people you respect and admire. They all start criticizing a close friend of yours, not knowing she is your friend. The criticism is distasteful and unjustified. What do you do? I'm the kind of person who always see the bright side of everything. Surely I'd make some observations about why I don't agree with them.
12. If you could offer a newborn child only one piece of advice, what would it be? Life is not easy, but I promise it is worth it. For about 1 bad person you find, there will be at least 3 nice ones.
13. Would you break the law to save a loved one? Yes.
14. Have you ever seen insanity where you later saw creativity? Not really. I'm more like the one who always see creativity.
15. What’s something you know you do differently than most people? I don't forget the little things they do for me and am eternally grateful of them.
16. How come the things that make you happy don’t make everyone happy? It's a right of everyman.
17. What one thing have you not done that you really want to do? What’s holding you back? Travel with my love too see the world. Money, and maybe him. Haha.
18. Are you holding onto something you need to let go of? No.
19. If you had to move to a state or country besides the one you currently live in, where would you move and why? England. I like their weird way. Haha
20. Do you push the elevator button more than once?  Do you really believe it makes the elevator faster? That's kind of a stupid thing, huh?
21. Would you rather be a worried genius or a joyful simpleton? A worried genius.
22. Why are you, you? Because I wouldn't stand being someone else.
23. Have you been the kind of friend you want as a friend? I'm not a really good friend, I think.
24. Which is worse, when a good friend moves away, or losing touch with a good friend who lives right near you? #2
25. What are you most grateful for? To have met the love of my life before my 25s.
26. Would you rather lose all of your old memories, or never be able to make new ones? Tough one. Maybe never be able to make new ones. But both sucks.
27. Is it possible to know the truth without challenging it first? Sometimes...
28. Has your greatest fear ever come true? No, thanks God.
29. Do you remember that time 5 years ago when you were extremely upset? Does it really matter now? Yes, but I couldn't care less.
30. What is your happiest childhood memory? What makes it so special? Playing with my young brother and my neighbour. We were all so innocent and used to be good companies.
31. At what time in your recent past have you felt most passionate and alive? Just somedays ago, I was looking at him and felt most grateful.
32. If not now, then when? When I'm done here, haha.
33. If you haven’t achieved it yet, what do you have to lose? Nothing.
34. Have you ever been with someone, said nothing, and walked away feeling like you just had the best conversation ever? Many times.
35. Why do religions that support love cause so many wars? Love can be a very dangerous thing when not receiving it back. But I think it's because people are simply stupid and selfish.
36. Is it possible to know, without a doubt, what is good and what is evil? I believe so...
37. If you just won a million dollars, would you quit your job? Yes, to fit a better one!
38. Would you rather have less work to do, or more work you actually enjoy doing? Less work to be with the ones I love more time.
39. Do you feel like you’ve lived this day a hundred times before? No.
40. When was the last time you marched into the dark with only the soft glow of an idea you strongly believed in? I believe I've done this my whole life til now.
41. If you knew that everyone you know was going to die tomorrow, who would you visit today? My love.
42. Would you be willing to reduce your life expectancy by 10 years to become extremely attractive or famous? Not at all.
43. What is the difference between being alive and truly living? Survivor x Taking part
44. When is it time to stop calculating risk and rewards, and just go ahead and do what you know is right? Don't ask me. I've always done things not calculating risks and rewards. Sometimes it's ok, sometimes it's not. But, c'est la vie.
45. If we learn from our mistakes, why are we always so afraid to make a mistake? I hate feeling stupid, just to start it.
46. What would you do differently if you knew nobody would judge you? I'd sleep better, for sure. Haha. Ok, serious, I'd be less shy.
47. When was the last time you noticed the sound of your own breathing? When I last swan. I always relax.
48. What do you love? Have any of your recent actions openly expressed this love? I love my life, my parents, my bf and my friends (they know who they are). I hope so.
49. In 5 years from now, will you remember what you did yesterday? What about the day before that? Or the day before that? I hope to remember not exactly what I did, but of how happy I was.
50. Decisions are being made right now. The question is: Are you making them for yourself, or are you letting others make them for you? I always make them for myself by what I truly believe in. 

terça-feira, 3 de junho de 2014

sexta-feira, 30 de maio de 2014

quinta-feira, 29 de maio de 2014

The climb

Okay. Now I've got to share this in here.
Always owner of the greatest suggestions, my babe showed me today a short documentary about creativity, which I watched to, though, through the perspective of what I'd call "the climbing to success". It explains why the "author" thinks Da Vinci was no genious - at least till he got into his highest spot of his long career.
I loved it.

To see the videos, access here. It's called The long game.  

terça-feira, 27 de maio de 2014

Doubt 1

Qual é o problema dessa mulherada que não gosta de receber flores? - just wondering...

terça-feira, 6 de maio de 2014

Do que eu falo quando eu falo de corrida

Livro de memórias do romancista Haruki Murakami (1Q84), Do que eu falo quando eu falo de corrida, conta como ele se tornou escritor e porque começou a correr. Ao longo da jornada que traçou para si, foi inevitável relacionar a corrida com a escrita: "A maior parte do que sei sobre escrever ficção aprendi correndo todos os dias". Em resumo, eu poderia dizer que a persistência de quem corre deve ser a mesma de quem deseja escrever um romance. Para mim, a essência do que o autor quer passar com seu relato encontra-se na seguinte frase, já ao final do livro: "Para conseguir captar alguma coisa de valor, às vezes você tem de realizar atos aparentemente ineficientes". Como corredora (não uma corredora séria, dentro dos critérios de Murakami, mas que vai um pouco além de apenas correr "de brincadeira"), consigo entender as comparações. Infelizmente isso não necessariamente me torna uma boa escritora em potencial, mas, como eu mesma destaquei com a frase, devo ainda acrescentar o óbvio: escrever e correr são dois desses atos aparentemente ineficientes. Se os frutos dessa persistência serão bons ou não na verdade não importa muito. O que importa é quem você se torna no curso da maior corrida que tem de enfrentar: a vida. 

quarta-feira, 30 de abril de 2014

150km

E de repente a pessoa fica com vergonha porque estabeleceu a meta de correr 150km ao longo de um ano, e descobre que outros correm isso em 14 dias. - meu pensamento, ao ler Do que eu falo quando eu falo de corrida (Haruki Murakami).
Tudo bem, Murakami, eu não me considero nem escritora e nem corredora. Mas uma grande fã sua, de todo modo. 

terça-feira, 8 de abril de 2014

Pequena Abelha

Era nosso aniversário de dois anos de namoro. Já tínhamos jantado e até recusado a sobremesa porque estávamos satisfeitos e esperávamos a conta. E então eu tive a brilhante ideia de contar sobre o livro "Pequena Abelha", de Chris Cleave, para meu namorado. Contei a história toda. Não toda detalhada, claro. Afinal, ainda que não tenham trazido a conta em questão de segundos, nunca há muito tempo para uma grande narração nesse intervalo. Mas contei sobre o assunto, o clímax e o final (sim, porque eu sei que ele nunca vai ler o livro mesmo). Prometo não contar o final aqui, entretanto. Porque espero, com sinceridade, que você o leia.

A história é sobre refugiados. Pequena Abelha é o nome de nossa protagonista. Não é seu nome verdadeiro, é um nome que criou para se proteger, para viver, não num anonimato, mas em meio à esperança de continuar viva. A trama, é claro, gira em torno especificamente de Pequena Abelha, uma nigeriana que foge de seu país rumo à Inglaterra, mas é detida por 2 anos assim que lá chega. 
Temos outra narradora no livro, Sarah, cuja história se cruza com à de Pequena Abelha num passado nunca por ambas esquecido. Talvez você ache melhor classificá-la como coprotagonista, ao lado de "Abelhinha", como também gostava de ser chamada. Mas, pessoalmente (e sou eu que lhes escrevo, de modo que posso escrever o que bem entender - muaha-ha-ha :P) eu não a consideraria assim, apesar de o livro todo revezar os relatos, ora de Abelhinha, ora de Sarah. É só porque, como disse inicialmente, a história é sobre refugiados (é como eu vi o livro, ao menos). A história de Abelhinha é uma entre outras tantas. É fictícia, mas é a personificação de muitas histórias verdadeiras, não tenho dúvidas. O próprio autor ao fim do livro diz que, embora o centro de detenção onde Pequena Abelha ficou por 2 anos não exista, ele é baseado em relatos de refugiados que realmente estiveram em centros como aquele. 
Eu não quero contar-lhes muito a respeito do livro. Achei ele simplesmente genial. Eu peguei-o para ler, confesso, sem esperar muita coisa dele, ainda mais porque é daqueles livros que enche de declarações de um tanto de críticos na contracapa e ainda não quer revelar nem sobre o que a história trata. E, cá entre nós, perdão pela vulgaridade, mas geralmente quando fazem isso, o produto é uma merda. Mas, se já faço muito em revelar sobre o que o livro irá trazer, não me atrevo a contar nada mais. Se ele quer se anunciar como o faz, cheio de mistérios, só acredite em mim: ele o faz por merecer! Ele pode!
Só tem mais uma coisinha que queria dividir aqui a respeito do livro. Em geral, ele é genial por uma série de motivos, a história é fascinante, os personagens vão criar reações em vocês, mas, tem um QUÊ a mais em tudo isso, que costuma ser MUITO importante para mim: ele é cheio de frases de efeito. Frases de efeito geniais. Quando eu pensava que tinha lido a melhor delas, logo me aparecia outra. Acho que não consegui eleger uma favorita. Mas se vocês conseguirem, por favor, compartilhem ela aqui comigo! 
Boa leitura.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

História de amor

Se o eu de hoje contasse para o eu de outrora que encontrei o amor da minha vida, eu provavelmente ficaria feliz, mas daria apenas um sorriso, como quem quer ser simpática e não ferir os sentimentos de quem nos vem contar uma boa novidade. Pois é, eu não acreditaria. 
Mas faz exatamente dois anos que, não eu, mas ele mesmo, o meu amor, vem tentando me provar que chegou mesmo, e dessa vez para ficar. Eu, que também não sou boba, vou deixando ele me seduzir, me enrolar nessa história, e, secretamente, de vez em muitos quandos, venho à tona e assumo, "sim, ele é o amor da minha vida". 
Hoje é um dia especial para essa afirmação. Algumas coisas passam a ser reais com o tempo, e, se eu mantiver esse ritual, de ano em ano, não há como negar que meu amor se torna um amor para toda vida; o amor para toda minha vida. Por isso eu celebro cada dia, cada mês, cada ano ao lado dele. Não porque  meu amor seja hoje menos real do que amanhã, mas porque haverá mais memórias, e de memórias é que se conta uma história. E a nossa está sendo linda, e vai continuar sendo. É assim que enxergo nós dois. E quanto mais pudermos contar de nós mesmos, mais reais seremos não um para o outro como amor, mas como personagens de um enredo, cuja trama principal nada mais é que a nossa própria vida. 
Obrigada por ser não apenas meu historiador, mas meu coprotagonista dessa história que estamos escrevendo juntos. 
Com todo meu amor,
Sempre sua

sexta-feira, 28 de março de 2014

O Garoto no Convés

Esse é provavelmente um livro tão bom que dispensa entrar em detalhes e cometer o erro de soltar um spoiler. O livro conta uma versão ficcional, por John Boyne, de uma história verdadeira sobre o motim no Bounty - fragata do Rei Jorge da Inglaterra, sob o comando do Capitão Bligh. O protagonista, o jovem John Jacob Turnstile,  conquista logo a simpatia do leitor, mesmo no começo da aventura ser dado a uma vida de furto.
E é um furto que leva Turnstile a embarcar no Bounty. Como forma alternativa de cumprir a pena de encarceramento por 12 meses, o fidalgo francês, Matthieu Zéla, vítima do furto, propõe ao juiz que o jovem substitua ao criado do capitão do Bounty numa missão ao Otaheite (Taiti). Dessa aventura, com certeza o mestre Turnstile aprenderá muitas coisas para a vida, e a sua ida à ilha será crucial para mudar seu destino. 

Ao ler o livro, me afeiçoei por muitos personagens, me irritei com outros tantos, tudo na medida, creio, que Boyne quis passar. A história é grandiosa, emocionante, e, não sei se por não ter estado muito bem de saúde nos últimos dias de leitura, sinto até que sofri as dores dos personagens. Recomendo o livro, sem restrições. É uma história sobre lealdade, sonho, superação, e, oras, sobre a vida. Talvez, não como gostaríamos que ela fosse, mas, ainda que de certa forma ficcional, como ela realmente é. 

terça-feira, 25 de março de 2014

Orgulho, orgulho, orgulho!

AHHHH, Que orgulho!!!
Não entendo quase nada do que está escrito, mas estou toda orgulhosa de ver meu irmão"zinho" saindo assim até em blog japonês
E sim, eu concordo, ele é uma graça! Enfim, fiquei com vontade de conhecer o tal Cafe. Quem sabe quando. 

terça-feira, 18 de março de 2014

Um dia

Alerta, spoiler!
O que me levou a ler "Um dia", de David Nicholls foi, sem dúvida, a capa do livro. Mais honesto seria dizer, o que eu LI na capa do livro. Nada mais, nada menos que um breve comentário do Nick Hornby. "O QUÊ??? O NICK LEU O LIVRO? TAMBÉM QUERO!", pensei comigo. O comentário dele? "Cativante, inteligente, espirituoso". 
Olha, eu concordo com ele. O livro cativa porque, como os romances em geral, queremos saber a história. Emma Morley é um tanto teimosa, mas ainda assim é uma protagonista da qual gostamos facilmente. Foi ficando mais chatinha com o passar dos anos, sem dúvida. Mas eu atribuo isso à sua própria teimosia. E por todas as coisas bacanas que Dexter poderia ter feito, mas não fez. Simplesmente porque estava bêbado demais e, sóbrio, não achava que a ideia era tão bacana assim. Uma pena. 
É inteligente por dois motivos: sua estrutura e a personalidade de Emma. A estrutura é feita com as histórias paralelas de Em e Dex a cada 1 ano, todo dia 15 de julho, dia de São Swithin - que, segundo Dex, se chover nesse dia, choverá por 40 dias assim. Achei uma metáfora encantadora. Emma e Dexter vivem 20 anos nem chovendo e nem molhando, e não apenas 40 dias. É como se eles tivessem parado no tempo, no primeiro encontro e permanecido no mesmo estado por todos esses anos. Não que cada um não tenha evoluído (ou decaído) nesse meio-tempo, mas, em relação ao sentimento entre os dois, há uma paralisia que incomoda nós leitores. TODO mundo sabe que Emma e Dexter se gostavam e que deveriam ficar juntos. E por que isso não acontece em tantos anos? Bom... já disse lá atrás. Teimosia e bebida demais (leia-se imaturidade).  Quanto à personalidade de Emma, ela é erudita e naturalmente engraçada. Mas boa parte da graça advém do fato de lhe faltar autoconfiança, e, aos poucos, esse lado engraçado pode cansar. Mas, como a própria sorte dela irá mostrar, Emma é uma literata. Ponto para David Nicholls que acertou na dose!
Espirituoso? Ah sim. Creio que até demais. Eu preciso dizer que, num todo, não gostei da história. Por ser espirituosa demais. Não que eu quisesse um romance água-com-açúcar (eu nem gosto muito de livros assim - leves demais), mas para mim não havia mais história depois de Emma. Eu sei que a vida segue, e é isso que talvez Nicholls quis mostrar. Mas Emma era o brilho nas entrelinhas, e meio que perdeu um pouco o sentido ler o livro só para ver o que o Dex resolvia fazer da vida. 
Não é um livro que eu não recomendaria, no entanto. Mas, no final das contas, a verdade é que a gente conhece muitas pessoas iguais a Emma e Dex, e olha para trás, vê que elas não se acertaram, que perderam muito tempo, que poderiam ter sido mais felizes. 
Para mim, é sobre isso a história: sobre o desperdício do amor - tecla que Carlos Drummond tanto batia. E, ai, como isso me cansa. 

segunda-feira, 17 de março de 2014

Harlan Coben

Autor de best sellers, Harlan Coben é presença confirmada na Bienal do Livro (SP) este ano!

sábado, 15 de março de 2014

O caderno de Maya

Decidi escrever alguma coisa sobre os livros que leio, assim que os termino, para não me esquecer da história. Não é nenhum crítica, review ou coisa do tipo, apenas impressões, pontos a destacar sobre o enredo, sobre algum personagem.
Vou começar com o Caderno de Maya, que terminei já tem mais de uma semana...
De verdade, não recomendo a leitura para quem não gosta de spoiler. São posts um tanto quanto egoístas, que talvez possam interessar a alguém, mas esse nem é o objetivo. O objetivo, já disse, é não me esquecer das histórias.

Sinceramente, Maya Vidal, protagonista, para mim, era uma garota mimada sem muita força de vontade, o estereótipo da pessoa que foi criada pelos avós durante a infância e na transição entre adolescência e vida adulta se perdeu. 
Chorei de verdade quando a avó, Nidia, implora para que Maya tome juízo, "pela memória de Popo", como Maya carinhosamente chamava seu avô. Se eu fosse ele, assistindo à degradação humana por que ela passa, certamente ficaria muito decepcionado. Não é o que Isabel Allende pareceu querer passar. De certa forma, Popo aparenta sempre estar presente, mesmo no mais baixo nível que Maya consegue chegar, protegendo-a. 
Não gosto de pessoas como Maya, que fazem más escolhas e culpam o mundo pelo rumo que suas vidas tomam. Tudo bem que uma hora, olhando para trás, admite que ela mesma era a responsável pelo seu destino. Mas até ela cair em si, ela já tinha quase perdido a sua dignidade.
Eu gostei é de Nini, a avó. Por ser dura e doce ao mesmo tempo. Pode até ser que Popo a estivesse protegendo o tempo todo e tenha lhe proporcionado uma infância repleta de boas memórias. Mas se não houvesse um pulso firme como de Nidia, eu não creio que Maya teria alguma salvação. 
O pai de Maya existe, e é tão ausente como personagem no livro como é na vida de Maya. A mãe, então, nem se o diga. 
Mas eu gostei muito do livro. Maya é uma personagem que não foi feita para a gente se apaixonar ou sequer torcer por ela. É alguém para não se espelhar. É alguém que está aí para mostrar que nossas decisões têm repercussões, têm peso, e podem destruir nossa vida. E o livro está aí para mostrar que a vida não é fácil mesmo. 
Por trás desse drama todo vivido, ainda tem 2 histórias paralelas muito boas, a que explica do quê Maya fugia, enquanto escrevia em seus cadernos, e a verdadeira história de sua família; um segredo que Nini escondeu por anos até de seu próprio filho, o pai de Maya (sério mesmo, não me recordo o nome dele - ora, que me importa?). 

quarta-feira, 12 de março de 2014

Sem lugar

Sim, é claro que um dia quero ter minha própria biblioteca, para, de duas, uma: ou fazer com que meus filhos se apaixonem pelo mundo da leitura e adorem subir as prateleiras para agarrar um bom exemplar, ficando horas deitados no chão, apoiados pelos cotovelos, folheando as páginas; ou então eles terem aquele sentimento de "argh" estampado na cara, como quem não suporta a ideia de ler livros, mas um belo dia descobre, sempre por conta própria, os prazeres indescritíveis da leitura. Vejam, a consequência será uma só: meus filhos vão ler muitos livros. Eu e meu namorado costumamos brincar com a ideia de que ou eles irão amar ler ou simplesmente detestar. Ele é historiador, e eu vivo lhe dizendo que um bom historiador deve saber contar historinhas - ou estorinhas. Enquanto esse futuro não vem, eu vou me aventurando nas leituras, para saber o que indicar quando esse meu historiador particular (sim, ele quem irá contar as histórias para as crianças, oras!) for lhes narrar os incríveis enredos que lhes aguardam. Com direito à troca de vozes para cada personagem e muita, mas muita emoção na voz (pois não basta ser historiador, tem que ser intérprete).
Mas, sinceramente, há muitos livros ociosos (e olha que eu ainda nem tenho uma estante de livros digna), e eu preciso dar um jeito nessa situação. Justamente tendo falado muito desse problema (sim, é um verdadeiro problema - alguns me entendem, tenho certeza) com meu namorado ultimamente, hoje encontrei esse texto e estou pensando seriamente em aplicar o sistema, com a diferença de que não pretendo fazer tantas divisões. Só há dois futuros possíveis para meus livros: ou eles ficam comigo, ou vão para o Sebo (ou para a biblioteca municipal). 
E você, tem o mesmo problema? Então dá uma olhada no sistema que ele organizou!

Esta semana me deparei com um dos pesadelos dos viciados em livros: as prateleiras estavam de novo cheias. Voltei do México carregando uns 20 exemplares, somados aos brasileiros que tinham chegado por correio nos últimos meses e ao contrabando de livros de Mario Levrero trazidos por uma amiga uruguaia. O resultado era que havia livros espalhados por toda a casa em lugares inusitados. Um livro de contos de Kurt Vonnegut estava na gaveta das cuecas. O segundo volume das obras completas de Efrén Hernández, embaixo da cama. O romance da Socorro Acioli na cristaleira. Isso sem falar do caos em meu estúdio, onde não tenho prateleiras: só pilhas de livros nas duas mesas. Quando encontrei La historia de mis dientes, o novo romance da Valeria Luiselli, no cesto da roupa suja, achei que era momento de agir.
Fui até as prateleiras e comecei a cogitar quais livros tirar dali para deixar espaço para os novos. Os coitados escolhidos iriam, por enquanto, para umas caixas no quarto das tralhas. Porque o fato era que eu não ia comprar mais prateleiras neste momento (não perguntem por quê). Aí pensei na urgência de ter um critério para valorar os livros que merecem ficar com a gente pelo resto da vida.
Em 2003, quando saí do México para morar em Barcelona, tinha por volta de mil livros. Tive que tomar uma decisão. Decidi vender todos. Bom, não todos. Fiquei só com os autores mexicanos. Não foi por chauvinismo, foi por uma vaga ideia de que esses livros poderiam ser úteis no futuro (eu ia a Barcelona para fazer um doutorado em teoria literária). Os livros mexicanos seguiram em caixas para a casa de meus pais. Fiz uma lista do resto e repassei para os amigos e professores da faculdade de letras, que compraram a maioria. O que sobrou, vendi por quilo num sebo. Juro. Naquela época eu defendia de maneira radical a vida nômade (eu chamava de “vida portátil”). Quando saí do sebo sem o peso dos livros que eu tinha entesourado desde os 15 anos, me senti orgulhoso. Valente. Forte. Macho. Agora eu sei que só fui idiota. Ficaram lá os clássicos gregos e latinos, o século de ouro espanhol, todo o boom latino-americano, uma bela seleção de narradores americanos (especialmente a trindade Faulkner, Hemingway, Fitzgerald), os romancistas mais importantes em espanhol dos anos 90 e chega, não quero lembrar mais. Isto fez com que minha posterior biblioteca, que comecei a construir assim que desci do avião em Barcelona, tivesse buracos inacreditáveis, que aliás tem até hoje (não tenho um livro de Borges nela, nem de Cortázar). Anos depois, o método se revelou errado, não só pelo sofrimento da perda: quando revisei as caixas que deixei em casa de meus pais, encontrei bastante lixo.
Em 2011, quando mudei de Barcelona para o Brasil, fiz exatamente o contrário: trouxe todos os livros. Foi também uma idiotice, só sei agora, mas tudo bem, aquela perda ainda magoava. Não, desculpa. Nenhuma perda justifica fazer atravessar o Atlântico El koala asesino de Keneth Cook, por exemplo (o livro até que é legal, mas vem cá, não vou tocar de novo).
Então a pergunta é: quais são os requisitos que um livro deve cumprir para não ir parar no quarto das tralhas, o que é, na verdade, a antessala do sebo ou da doação, inclusive a do lixo? Ou, colocando de uma maneira dramática: quais são os livros que a gente tem que guardar para evitar o sofrimento futuro e quais são, falando a verdade, um simples estorvo?
Para facilitar a tarefa, eu criei um método científico, que chamei do “sistema jotapê para crise da prateleira”. É extremamente simples de calcular, só tem que seguir as seguintes instruções:
1. Se você já leu, qualifique o livro de 1 a 5
2. Se você ainda não leu: +5
3. Se você ainda não leu e tem o livro há mais de 3 anos: -10
4. Se você começou a ler e pensou em deixar mais pra frente: -5
5. Se você começou a ler e largou: -10
6. Se você releu o livro uma vez: +1
7. Se você releu o livro mais de uma vez: +5
8. Se é um livro de bolso: -1
9. Se está dedicado: +1
10. Se você conhece o autor pessoalmente e gosta dele: -1 (é para compensar a qualificação do livro, com certeza você não foi objetivo)
11. Se você conhece o autor pessoalmente e não gosta dele: +1 (mesma razão)
12. Se é um clássico: +1
13. Se é um raro: +1
14. Se não é nem clássico nem raro: -1
15. Se ganhou de presente: -1
16. Se depois de ler você comprou outro exemplar para dar de presente: +1
17. Se ganhou da sogra: -5
18. Se ganhou de um ex-namorado ou ex-namorada que você gostava muito: +5
19. Se você está namorando e o item 18 tem dedicatória do ex: -5
20. Se ganhou de um ex-namorado ou ex-namorada que você odeia: o que você está fazendo com essa porra de livro?
21. Se comprou durante uma viagem, num lugar lindo de morrer, com uma companhia maravilhosa: -5 (o livro não é tão bom assim)
22. Se está numa língua que na verdade você não entende bem: -5 (seja honesto)
23. Se você emprestou, não devolveram e comprou de novo: +5
24. Se você emprestou de novo, não devolveram de novo e comprou de novo de novo: você é idiota mesmo?
25. Se o autor é um amigo muito querido: -5
26. Se o autor é um amigo muito querido que visita sua casa com frequência: +20
Agora é só procurar o resultado:
Mais de 15: o livro fica na prateleira.
10-14: o livro vai para o quarto das tralhas até crise de espaço no quarto das tralhas.
5-9: o livro vai para o sebo.
0-5: o livro vai para doação.
Menos de zero: o livro vai para o lixo.
O sistema não se aplica para críticos literários e professores de literatura.
* * * * *
Juan Pablo Villalobos nasceu em Guadalajara, México, e atualmente mora no Brasil. Festa no covil, seu romance de estreia, foi publicado em quinze países. Em setembro a Companhia das Letras publicou seu segundo romance, Se vivêssemos em um lugar normal. Ele colabora para o blog com uma coluna mensal. http://www.juanpablovillalobos.com/

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Placeholder

I found out that even Douglas Adams used to use placeholders (and before he "taught"me that, I haven't got a clue there was a name for it). Well, I feel much better now.
But like he criticizes, most of the times I keep my placeholders, because I can't find any better word/expression/phrase. 

Lift

Um pouquinho, todo dia, dá pra ir longe. 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Trick

A Douglas Adams phrase I loved: "and this was the tricky bit to follow". From: The Salmon of doubt.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Universo

Gostei de como hoje posamos para uma foto imaginária, que nunca mais vai existir - no sentido mais Heráclito possível - e que, de fato, nunca existiu. 
Adoraria ter tido a oportunidade de ver seu sorriso, mesmo sem poder olhar seu rosto naquele exato momento.
É para isso que servem as fotografias? Permitir às pessoas uma segunda chance de olhar? Uma nova perspectiva? Talvez. Mais do que simples recordações estampadas, elas denunciam. Eu tenho certeza que você estava feliz por estar ao meu lado. Mas uma coisa é saber, outra - ainda melhor -, é ver. Tomé também não era nenhum ignorante, afinal de contas. De todo modo, só o fato daquela objetiva estar voltada para nós dois, querendo retrair o tempo para sempre um pouco mais, já é motivo suficiente para que um incrédulo captasse o que um não podia ver no outro, mas que um terceiro qualquer podia ver de fora.
O universo tem formas das mais variadas de apontar suas escolhas. Não sei ao certo se tem um dedo de Eros nesse enredo, mas uma câmera instantânea sem foto só me dá uma sensação: não precisamos de imagem que ateste nosso amor. Nada contra as fotos, é claro. 

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Take good care: MOVE

I'd like to initiate this year with a post about health. I must admit that I was shocked with all the numbers in the reports. 
Brazil costs $12 billions due to inactivity??? I haven't checked the formal data, but of course it makes sense to spend more (say, with health issues) if there's a problem related to less caring about physical activity. 
I'm happy for not being inside what is considered as "normal" nowadays. I could number the friends of mine that I could actually call physical active. Yes, most of them don't even go for a walk once a week. And no, of course spending the whole day shopping doesn't count as an activity, mostly when it turns out that you'll sit for a "coffee break" by so.
The thing that specially makes me happy is that, even it's true what is said in the website, "No one can fix this alone", it is also true that you can choose a beloved one that hasn't got the habit, and turn him into an active member of what we should consider as normal: just physically active! 
So, if you still don't get what I am talking about, take a little of your time and surf the Designed to Move to have a better clue. 
But, if you're too lazy for that, at least follow my advice: go for a walk (you can start with once a week, then increase it until it becomes something diary), run, play more soccer (and not only at weekends), swim, go skating, hiking, whatever, but MOVE. And try to recruit others with you. Make the world stronger. 
Happy 2014, everyone!!!